Ação e reação nem sempre vem na mesma medida, mas para o Atlântico na LNF2016, a dose foi bastante similar. O time de Erechim, um dos melhores da primeira fase, líder por três rodadas, provou nesta temporada o sabor de marcar um gol decisivo nos últimos segundos e de tomar também, ambas as vezes em casa, no Caldeirão do Galo.

Nas oitavas de final, primeira série de confrontos dos Playoffs, o Atlântico encarou o indigesto estreante Marreco, de Francisco Beltrão. Nenhuma moleza era esperada, mas nem o mais dramático torcedor apostaria em uma vitória tão bem roteirizada. Primeiro a derrota por 5×3 no Paraná. No Rio Grande do Sul, o 2×2 persistia e o torcedor acompanhava perplexo, a derrota parcial do Galo. Mas a agilidade de deslocamento de Keké, em bola parada, colocou o time na prorrogação faltando quatro segundos de jogo. No tempo extra, vitória por 3×0 e vaga garantida.

Nas quartas, nova pedreira, o Corinthians. Desta vez, a primeira partida foi em casa e o Atlântico caminhava para a vitória, para levar a vantagem do empate para São Paulo. Então, o alvinegro, na insistência e com o goleiro linha já a bastante tempo em quadra, conseguiu o gol de empate com Leandro Caires faltando menos de um segundo para o final de jogo. No Ginásio Wlamir Marques, antigo Parque São Jorge, o Atlântico não segurou o Corinthians e acabou eliminado.

O Galo já confirmou a chegada do goleiro Djony, destaque do Floripa na LNF2016, e o ala Murilo que estava na ACBF.

Eliminado nas Quartas de Final
Colocação – 7º lugar
Vitórias – 12
Gols pró – 66
Artilheiro da equipe – Garrincha– 12 gols – 0,5 por partida

Edson Castro

Atlântico empatou em casa com o Corinthians no primeiro jogo das Quartas. Foto: Edson Castro