O desfecho da 44ª edição da Taça Brasil não foi exatamente o imaginado pela torcida erechinense, mas o Atlântico mostrou que deve disputar em alto nível as suas demais competições no ano. No último sábado (18), em Francisco Beltrão (PR), o Galo entrou em quadra para tentar o segundo título na competição, mas foi superado pelo Joinville por 3 a 0 e acabou como vice-campeão do torneio. Apesar da derrota, nada de baixar a cabeça.

“Só perde a final quem chega até a final”, avalia o diretor e preparador físico do Atlântico, Elton Dalla Vecchia, lamentando alguns fatores que considerou determinantes para o resultado negativo diante do clube catarinense. “Tivemos muito pouco tempo de repouso entre a semifinal e a final. Além disso, estávamos sem o Keké [suspenso] e o Murilo [lesionado], e o Café não estava em sua melhor condição, foi mais para ajudar. Mesmo assim conseguimos levar o jogo até onde tivemos forças, mas no final não tivemos como reagir”, explica o diretor.

José Delmo Menezes

Disputa em alto nível

O fato de ter chegado a uma final já em sua primeira competição oficial no ano mostra que o Galo tem condições de chegar forte também na Copa do Brasil, na Liga Nacional e na Série Ouro do Gauchão. Tanto, que na semifinal, disputada na sexta-feira (17), o verde-rubro eliminou, em um jogo eletrizante, o Corinthians, atual campeão nacional de futsal. “Deixamos para trás quatro equipes que disputam a Liga Nacional, inclusive o campeão. Queríamos vencer, os atletas buscaram, mas nem sempre se consegue. No fim, ficou na mão de uma grande equipe”, ressalta Dalla Vecchia, que tem boas expectativas para o restante da temporada. “Fazer as competições em alto rendimento é sempre o nosso objetivo. Temos que manter o nível que tivemos na Taça Brasil e melhorar o que temos que melhorar. Dá para ir longe”, completa.