Fora de casa, o Atlântico Erechim venceu a Assoeva, em Venâncio Aires, por 4 a 3 e aumentou a sua vantagem sobre o rival para buscar uma vaga nas quartas de final da Liga Nacional de Futsal. A partida de ida foi marcada com chegadas mais duras e bastante reclamações da arbitragem – dos dois lados -, mas os visitantes souberam lidar com a pressão das arquibancadas. O melhor ataque e terceira melhor campanha da competição fez com que o Atlântico resistisse.

Agora, no jogo de volta, no Caldeirão do Galo, no dia 23 de outubro, às 20h15, o Atlântico de Erechim atua por um empate. Em caso de vitória da Assoeva, a decisão será definida na prorrogação que, por conta do melhor desempenho na primeira fase, o Atlântico tem a vantagem de uma nova igualdade.

Roni Muller

Keké marcou de pênalti na partida contra a Assoeva. Foto: Roni Muller

O jogo

A partida iniciou com ritmo intenso. Os donos da casa, empurrados pela torcida, pressionaram e logo assustaram o Atlântico ao acertar o poste – em chute forte de Caio Júnior. Porém, a intensidade foi transformada em excesso de vontade pelas duas equipes. Somente no primeiro tempo, o árbitro precisou distribuir quatro cartões amarelos para acalmar os ânimos da rivalidade gaúcha.

Com controle do jogo, a Assoeva abriu o placar quando o relógio marcava 12 minutos para o final da primeira etapa. Ygor pressionou a saída de bola e mandou para as redes. Apesar de sofrer o gol, o Atlâncito conseguiu a reação e a virada antes do intervalo. Jê, após boa jogada de Lucas, e Silva, em bom lance ensaiado de cobrança de falta, deram a vantagem aos vistantes.

O Atlântico Erechim voltou à etapa final com tudo. O pênalti assinalado pela arbitragem – que em um primeiro momento havia apontado tiro de canto – causou bastante incômodo para os donos da casa e, claro, muita reclamação. Keké – artilheiro da LNF -, que nada tinha com isso, bateu e converteu: 3 a 1. Apesar da reclamação, a Assoeva respondeu e diminuiu o marcador em belo gol de letra do capitão Boni: 3 a 2.

O jogo seguiu com a mesma característica do primeiro período. Muita intensidade e com excesso de faltas. E, em nova marcação polêmica da arbitragem, a Assoeva estourou as infrações. Café, em forte cobrança, marcou o quarto dos visitantes no tiro livre.

Na reta final, restando apenas 11 segundos, a arbitragem assinalou pênalti para a Assoeva – também bastante contestado pelos visitantes. Vagner deixou a sua marca e diminuiu para determinar o placar final: 4 a 3.