Os atletas da Equipe Copagril/Sempre Vida/Sicredi/Marechal Cândido Rondon vão participar de um estudo científico desenvolvido pelo Laboratório de Esforço Físico (Laef) da Universidade Federal de Santa Catarina.

O projeto é coordenado pelo professor doutorando Renan Felipe Nunes e tem como objetivo analisar “Os efeitos da calça impregnada com biocerâmica na recuperação muscular em atletas de futsal”. Este material biocerâmico pode aumentar as respostas antioxidantes, a circulação sanguínea, facilitar o crescimento celular e a inflamação.

Assim, a parceria entre Copagril Futsal e o Laboratório visa auxiliar na melhora da preparação dos atletas e no desenvolvimento de pesquisas na modalidade de futsal.

Monitoramento

Durante duas semanas os atletas da Copagril Futsal serão monitorados a partir de coletas de sangue (respostas inflamatórias), testes de força, na plataforma de saltos, e velocidade, com uso de células fotoelétricas, e serão submetidos ao uso da calça de biocerâmica durante o sono com o objetivo de acelerar a resposta inflamatória consequentemente à recuperação.

As coletas sanguíneas estão sendo desenvolvidas em parceria com a Clínica Pasetti, de Marechal Cândido Rondon, coordenada pelos bioquímicos Leodir e Giseli Pasetti. Além disso, fazem parte do estudo o professor do curso de Educação Física da Unioeste, Dr. Lucinar Flores, professor Dr. Daniel Martins da Unisul e o pesquisador Dr. Francisco Cidral, diretor de pesquisa da empresa Biopower (USA), fornecedora da calça impregnada com biocerâmica.

Iniciativa

O Laboratório de Esforço Físico da Universidade Federal de Santa Catarina é coordenado pelo professor Dr. Luiz Guilherme e tem desenvolvido pesquisas com diversas equipes de esportes no Brasil com o objetivo de colaborar para o crescimento das diversas modalidades no âmbito do treinamento desportivo e na recuperação pós esforço físico.

No caso do futsal é um esporte que apresenta elevados níveis de intensidade, mudanças de direções e elevadas ações excêntricas, que rompem a homeostase (condição físico-química característica e constante do organismo) do organismo e causam danos musculares, aumentando o risco de lesões e infecções, e podendo provocar em alguns casos a síndrome de overtraining, quando o desempenho é comprometido pelo excesso de treinamento. Diante disso, existe preocupação e importância dada por muitos estudos em entender os processos da reestabilização da homeostase do organismo, antes da aplicação de um novo estímulo.

Notícia: Carina Walker Ribeiro

Imagens: Divulgação