O futsal minastenista se aproxima da conclusão da segunda semana de treinos preparatórios para a temporada 2019. Neste ano, a equipe está sob comando do técnico Peri Fuentes, que, em 2018, era auxiliar no time principal e treinador do Sub-20.

Orlando Bento

Fisioterapeuta Felipe Pereira realiza testes com os atletas do Minas. Foto: Orlando Bento

A nova temporada do futsal também irá revelar muitos jovens atletas ao torcedor mineiro. Neste ano, o elenco minastenista é composto, principalmente, por jogadores formados nas categorias de base do Clube.

Ainda no primeiro mês de trabalho, a comissão técnica faz um trabalho que pode ser decisivo para os planos do Minas na temporada, que, além da Liga Nacional de Futsal (LNF), terá a Copa do Brasil e o Campeonato Estadual. O mês de janeiro é recheado de treinos táticos, mas também reservado para as avaliações físicas de pré-temporada.

No comando das avaliações está o fisioterapeuta Felipe Pereira, que acompanha o futsal minastenista. Nesta temporada, Felipe irá avaliar 20 atletas. Todas as informações colhidas visam a prevenção de lesões na equipe adulta.

Orlando Bento

Testes visam a prevenção de lesões nos atletas do Minas. Foto: Orlando Bento

“A gente está fazendo avaliação postural, de equilíbrio muscular e de força. Estamos tentando identificar algum desequilíbrio, porque vamos passar a informação para a preparação física. Assim, preparação física e fisioterapia trabalham juntas, elaborando um programa preventivo para o atleta não se lesionar na temporada”, conta Felipe.

Nos testes, é possível verificar se há algum desequilíbrio muscular, o que pode gerar lesões comuns no futsal, como as dos músculos posteriores ou adutores. Os resultados dos últimos anos também são analisados pela comissão técnica minastenista.

Segundo Felipe Pereira, os atletas precisam ter os respectivos casos analisados individualmente. Após os estudos, uma nova avaliação é feita depois de oito ou nove semanas. Assim, fisioterapia e preparação física verificam quais pontos apresentaram evolução e quais precisam de melhorias.

“No ano passado, conseguimos identificar alguns atletas que estavam com desequilíbrio grande. A partir disso, tivemos as correções, que trouxeram bons resultados. No ano passado, tivemos redução de mais de 30% dos dias de afastamento. O número de lesões caiu, aproximadamente, 15%. Com as avaliações e a preparação física, todos trabalhando como um conjunto, conseguimos as reduções”, conclui Felipe.