Mauricio Moreira

Henrique é gaúcho e tem simpatia pelo futebol argentino, além da semelhança com craque da seleção. Foto: Mauricio Moreira

O físico mais para magro e os traços do rosto fizeram o gaúcho Henrique da Cunha Elgart ganhar um apelido nobre. Chamado de Di María devido à semelhança com o craque argentino dos gramados, o ala de 34 anos é uma das armas do Pato Futsal, que encara o Jaraguá na próxima segunda-feira (23/07), às 19h, na Arena Jaraguá. O jogo será transmitido de forma inédita pelo GloboEsporte.com.

“O apelido surgiu nas transmissões do SporTV, quando o Daniel Pereira e o Marcelo Rodrigues começaram a me chamar de Di María. Antes era só Henrique. Eu estava no Jaraguá na época, e o Mauro Sandri, nosso preparador físico, me perguntou se eu me importava que me chamassem assim. Disse que não, e o apelido foi pegando. Quando fui para o Carlos Barbosa, passei a colocar Di María na camisa também, mesmo porque já tinha outro Henrique no time”, contou o atleta.

REUTERS John Sibley

Craque argentino inspirou apelido do jogador do Pato Futsal. Foto: REUTERS John Sibley

Com passagens por diversas equipes do futsal brasileiro, Di María acabou criando identificação com o ídolo argentino. A admiração pelo craque do Paris Saint-Germain é tão grande, que ele chegou a torcer para a Argentina na Copa do Mundo da Rússia.

“Sou brasileiro acima de tudo, mas criei uma identificação com a Argentina. Quando não é o Brasil jogando eu torço por eles. Mesmo porque sou gaúcho e somos vizinhos da Argentina”, explicou o ala, que ainda revelou mais uma curiosidade sobre o apelido. “Sou pai de dois garotos. Quando eles vêem o Di María na TV ou na internet logo falam: “Olha o papai”, disse rindo bastante.

Com três gols em sete jogos realizados na LNF 2018, Di María é um dos nomes mais experientes do Pato Futsal, atual quarto colocado na classificação da primeira fase. Ciente do investimento que o clube fez para a temporada, ele espera que o Pato brigue pelo título deste ano.

“Mudamos bastante o plantel, mas já estamos com uma equipe entrosada. A parada para a Copa do Mundo fez com que a gente se desligasse um pouco da Liga, mas seguimos jogando o Estadual, o que foi importante para mantermos o ritmo. Agora é virar a chave para voltarmos a nos focar na Liga Nacional e na Taça Brasil, que ainda vai acontecer”, destacou o jogador.

Mauricio Moreira

Hoje no Pato Futsal, Dí Maria já atuou em Jaraguá do Sul e sabe da tradição do clube catarinense. Foto: Mauricio Moreira

Apesar da motivação com o bom momento do time, Di María acredita que o Pato Futsal encontrará muitas dificuldades na partida da próxima segunda-feira (23/07). “Conheço muito bem o Jaraguá, sei da força deles na Arena Jaraguá, sem contar que hoje eles têm o Ferretti (Fernando Ferretti, treinador). Vai ser um jogo muito difícil, mas vamos buscar a vitória, mesmo sabendo que há um grande adversário pela frente”, finalizou.