O Magnus não ficou entre os oito melhores colocados na primeira fase. Por isso, enfrentou o caminho das pedras para a final. Pelo terceiro ano seguido, eliminou o Jaraguá nos playoffs. Nas quartas, a finalista dos últimos quatro anos, Intelli, por quem também passou fazendo a decisão fora de casa.

Até então, eram quatro jogos e três vitórias nos playoffs. Nenhuma derrota. Décimo colocado na classificatória, os paulistas tinham o segundo melhor desempenho a partir das oitavas de final, inferior somente ao Corinthians, seu algoz na final. Antes, porém, eles viram cair a invencibilidade na Arena Sorocaba, ao perder para a Copagril e reverteram o resultado no Paraná. Em Marechal Cândido Rondon, contudo, foi preciso do artifício dos pênaltis para decidir quem seguia adiante.

Contra o alvinegro, na primeira partida da final, o Magnus foi para o vestiário no intervalo com dois a zero no placar. Quando saíram de quadra novamente, a sensação era de que estavam mais longe da taça. Isso porque o Corinthians não só empatou, como virou a partida, mesmo com Leandro Lino expulso. Com o quinteto recomposto, faltando 7 segundos no cronometro, Índio decretou a vitória. No jogo de volta, outra derrota.

Ao todo o Magnus disputou 26 jogos. Conquistou dez vitórias e teve o segundo melhor ataque da competição. Rodrigo e Falcão foram eleitos para a seleção do campeonato e o capitão foi artilheiro da LNF2016 ao lado de Deives.

Vice Campeão
Vitórias – 10
Gols pró – 78
Artilheiro da equipe – Rodrigo – 20 gols – 0,8 por partida

Danilo Camargo

Segundo jogo da grande final entre Corinthians e Magnus. Foto: Danilo Camargo