A Liga Nacional de Futsal (LNF) já acabou para o Cresol/Marreco Futsal, o único estreante da edição 2016. E hoje pode-se dizer que o time de Francisco Beltrão é o 12º melhor do Brasil, ficando à frente de outros clubes tradicionais do país. Essa foi a colocação da equipe de Fabinho Gomes em sua primeira participação na Liga.

Divulgação Marreco

Como sempre, com o Arrudão lotado. Foto: Divulgação Marreco

“Nós viemos para ficar. No ano que vem tem mais. Tivemos uma das melhores médias de público da Liga. Nossos torcedores interagiram com todas as promoções do evento. Foi um saldo acima do nosso esperado”, diz o presidente do Cresol/Marreco Futsal, Ivo Dolinski.

Em relação ao desempenho, o presidente lamenta não ter chegado nas quartas de final, uma conquista que escapou por menos de quatro segundos. “Em nenhum momento nós dissemos para os atletas que era obrigação deles passar para as quartas. Nosso objetivo era chegar nas oitavas, e conseguimos. Mas nossos jogadores foram guerreiro e, por muito pouco, não tiraram um dos times mais fortes de tradicionais do Brasil. Foi uma ótima experiência, um aprendizado que vai ficar para as próximas edições”, acrescenta.

Pensar em título?

O Cresol/Marreco Futsal quer dar um passo de cada vez na Liga Nacional, como sempre fez em sua trajetória, que começou em 2008, na Série Prata do Paranaense. Mas é cedo pensar em título?

“Nossa equipe nunca entra em uma competição sem pensar em ser campeão. Acho que isso deve ser uma postura que todas as equipes precisam encarar, indiferente sem têm investimento alto ou não. O problema é que, na atual situação, estamos com um investimento muito inferior aos times de ponta. Isso diminui as nossas probabilidades. No ano que vem, queremos aumentar o orçamento, montar uma equipe para chegar entre os oito melhores. Quem sabe, dentro de cinco ou seis anos, a gente possa estar em um patamar de ser campeão e, fazendo isso, não ser considerado uma surpresa”, avalia o presidente, que está na função desde 2013.