A temporada 2017 da Assoeva/Unisc/ALM teve grandes resultados, com o título Gaúcho e o vice da Liga Nacional, mas também teve situação complicada e que desfalcaram o time na reta final do ano.

O departamento médico da Assoeva trabalhou de forma intensa na última temporada. Com uma estrutura mais qualificada, se comparada aos anos anterior, o grupo teve que tratar diversos atletas, além de fazer um trabalho de prevenção de lesões.

O médico Venício Wünderlich acredita que foi um ano atípico, com muitas lesões que ele classifica como fatalidades. “Com o desgaste da temporada surgem casos de lesões, há um trabalho de prevenção, mas não tem como evitar. Porém, a Assoeva sofreu com lesões que não são comuns e fogem do controle da preparação física ou do departamento médico”, explica.

Ulisses Castro

Rezala, da Assoeva, sofreu lesão no antebraço durante 1º tempo. Foto: Ulisses Castro

As lesões sofridas por Rezala e Dilvo, além da cirurgia no joelho de Zico, fizeram com que o técnico Fernando Malafaia tivesse que trabalhar com um grupo reduzido. A comissão técnica fez um planejamento para evitar o desgaste dos jogadores que atuavam mais tempo, mas pequenas lesões também foram registradas. “Você podia ver Deko, Valdin, Daniel, Boni, Renatinho e Caio Jr atuando muitas vezes na raça, mas se eles estavam em condições foi por causa da dedicação da nossa equipe”, reconhece Venício.

O médico destaca o importante investimento na estrutura da Assoeva para atender os atletas. Segundo Venício Wünderlich, os jogadores que hoje atuam em Venâncio Aires são bem atendidos. “Nós temos uma academia com excelentes equipamentos, uma sala de fisioterapia e profissionais qualificados, como o Eduardo Coelho, o Gustavo Graziola e o Lei. Esperamos ter uma temporada mais calma, sem tantas lesões”, projeta o médico.

O plantel da Assoeva está praticamente definido, contratações para a temporada vão ocorrer se surgir uma oportunidade muito boa para o time ou deve ocorrer na metade do ano, na abertura da janela para contratações do exterior.