Alguns dos porquês que fizeram ALAF, Concórdia e Guarapuava terem ‘perdido’ suas posições na primeira fase para São Paulo, Krona e Assoeva

Entre os oito colocados da primeira fase vemos três times que não chegaram as quartas de final; ALAF, Concórdia e Guarapuava. Apresentamos agora alguns argumentos que justificam o que aconteceu, exaltando características dos times classificados e dos que caíram.
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O CAD, por exemplo, despencou de 61 gols feitos em 19 jogos – 3.2 por partida, na primeira fase, para, apenas, 23 em 12 rodadas na segunda: 1.9 por partida. Eles eram o melhor ataque da LNF 2015 e se despediram como os piores goleadores da 2ª fase, empatado com o São Paulo.

Tricolor que, em tese, roubou uma destas vagas, já que é o pior da primeira fase entre os times das quartas. Eles foram somente os 12º colocados. Sublinhando o fato de ser a primeira vez que o São Paulo Futebol Clube trilhou passagem para o mata-mata. Desde 1999 na competição, o clube soube manter as esperanças mesmo depois de perder quatro e empatar uma, das cinco partidas de abertura desta fase.

Curioso observar que, na primeira fase, sãopaulinos marcavam e sofriam, em média, 2.4 gols por jogo. Já agora, ostentaram números piores: passaram a marcar 1.9 e continuaram a sofrer a mesma média de tentos, mas conseguiram a vaga, mesmo com o saldo negativo em cinco.

Concórdia, por sua vez, tinha um balanço fino, no limiar entre sofrer muitos gols, porém responder à altura. Por isso ficou em sétimo na primeira fase com o nono melhor ataque e a décima melhor defesa. Não era um primor em nenhum dos quesitos, mas era equilibrado. Sofria 2.2 gols em média e passou a sofrer 3.25, ou seja, 13 gols a cada quatro jogos.

Aquele que teria (mais uma vez, em tese) ‘tomado’ a vaga concórdiense, seria a Assoeva, de Venâncio Aires. Na cidade gaúcha o time usou da torcida para fazer o Parque do Chimarrão seu forte. Acumulando 12 dos 19 pontos que valeram a classificação. Destaque também para artilharia do time, que subiu o aproveitamento de 1.8 gol por partida na primeira fase, para 2.9 na segunda, marcando 35 gols em cada.

Por fim, os estreantes de Lajeado. Seria justo culpar a falta de histórico da equipe na competição? Deixemos de lado a especulação e vamos nos ater à proposta de compreender o que houve para que o clube não seguisse adiante. A ALAF foi a sexta colocada da primeira fase, com o quarto melhor saldo de gols. Contudo, na fase seguinte, foi capaz de sofrer um gol a mais no geral, mesmo com sete partidas jogadas a menos. Também viu a média de gols por partida cair 0.4 e venceu um jogo a cada seis na segunda fase, quando na primeira venceu oito em 19.

Caminho aberto para os comandados de Vander Lacovino. O time de Joinville venceu 50% dos jogos da segunda fase. Ao passo que, na fase anterior, ao ficar com a décima posição, ganhou 36.8% das partidas. Ficando com assim com a terceira posição do Grupo A.

Assessoria e Comunicação