O Marreco veio para a segunda Liga Nacional de Futsal de sua história com a ‘faca entre os dentes’, tamanha gana da torcida e equipe. A cidade de Francisco Beltrão, que abraça o time como outras poucas no país, lotou todas as partidas no Ginásio Arrudão, correspondendo ao elenco de qualidade montado pela diretoria, que reunia, entre outros atletas, os três últimos artilheiros paranaenses: Sol Sales, Pedro Rei e Barbosinha.

Yuri Gomes

Marreco venceu o Corinthians nas quartas da LNF2017. Foto: Yuri Gomes

No entanto, o início da equipe, principalmente em seus domínios, foi hesitante: foram dez empates na primeira fase, apenas dois deles como visitante. Com isso, os beltronenses se classificaram na décima segunda posição, lugar em que mais ficaram na tabela de classificação. No cruzamento da próxima fase o Jaraguá apareceu no caminho do Marreco.

No momento decisivo, os Playoffs, as vitórias começaram a aparecer. Foram duas contra os catarinenses tetracampeões da Liga. Nas quartas de final, surgiu àquele que pode se dizer o maior desafio da história do clube, o atual vencedor da LNF e ‘todo poderoso’, Corinthians. Mas os paranaenses não se importaram, em um dos melhores jogos da LNF 2017, venceram o alvinegro por 6 a 4 em Francisco Beltrão. Na volta, em São Paulo, vitória na prorrogação para avançar ao TOP 4 do futsal brasileiro.

Depois da igualdade em casa, o Marreco caiu na Terra do Chimarrão para a Assoeva e terminou de cabeça erguida sua melhor participação na LNF. De quebra, Sinôe fez 15 gols e igualou Well, da Intelli, na artilharia, perdendo apenas no quesito média de gols, além de ter sido considerado o melhor pivô da competição.