Gabriel Santini (preto) já realiza as primeiras avaliações individuais com os jogadores da Assoeva. Foto: Roni Muller
No começo desta semana, a direção da Assoeva confirmou a contratação do seu novo fisioterapeuta. Trata-se de Gabriel Santini, 24 anos. O gaúcho da cidade de Constantina substituirá Gustavo Graziola que não chegou a um acordo para a renovação de contrato em 2021.
Gabriel já teve uma passagem ‘meteórica’ na Assoeva. Foi em 2020 quando integrou a delegação no jogo de volta pelas oitavas de final da Liga Futsal contra o Joinville, em Santa Catarina. “Desde lá conheço alguns atletas com quem irei trabalhar a partir de agora. Também em 2019 lembro que a convite do Gustavo Graziola cheguei a participar das primeiras avaliações do grupo de jogadores. Foi um trabalho realizado dias antes do começo daquela temporada”, lembra Santini.
Ele relata que em fevereiro deste ano renovou com o Cometa Futsal, da cidade de Rodeio Bonito que fica próximo a Frederico Westphalen. “Os contatos pela minha transferência para Venâncio Aires começaram na semana passada quando fui procurado pelo supervisor do clube, Eliel Hammes. Não tem como negar que sempre desejei trabalhar em um clube de Liga Nacional. Pois o convite desta vez surgiu e como ambas as partes se mostraram interessadas, o acerto ficou bem mais fácil. Agora é trabalhar. Espero que a temporada seja de muito trabalho mas de qualidade e de grande sucesso. O que posso dizer é que estou feliz pela oportunidade e espero corresponder”, disse.
Formado na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Gabriel conta que é um dos fundadores da Liga de Avaliação Prevenção e Reabilitação Esportiva. “É uma Liga Esportiva que atende vários esportes como futebol americano, futsal, voleibol e atletismo, tanto no masculino como no feminino. Minha ênfase durante três anos foi no futsal onde trabalhei na equipe da UFSM de 2016 a 2019 passando nas séries bronze, ouro e mais com a categoria Sub-20. No atletismo também tive uma participação mais direta com os atletas da UFSM com participações em competições estaduais e nacionais. No voleibol também realizei atividades com os atletas em competições estaduais. Depois dessa minha trajetória universitária fui trabalhar no futebol de campo mas daí veio a pandemia. Resolvi depois então ir para o futsal. Acabei no Cometa que disputou a Liga Unificada em 2020 e que no final do ano teve o acesso para a Liga Gaúcha 1”, enfatiza Gabriel Santini.
O profissional acrescenta que a fisioterapia é a base de prevenção de lesão. “É o que a evidência cientifica diz, é o que os artigos dizem. É trabalhar focado na prevenção de toda e qualquer lesão é o principal caminho para ter bons resultados mais a frente”, completa.
Na terça-feira, 9, Gabriel Santini começou a série de avaliações individual de cada atleta (fisiologia e recuperação). “A partir desta primeira avaliação posso começar a trabalhar algumas valências sim mas que podem potencializar a questão de jogo e o próprio trabalho da preparação física”, conclui o profissional.
Quem é
Gabriel Santini é gaúcho e natural da cidade de Constantina. É formado pela Universidade Federal de Santa Maria e pós graduando em Fisioterapia Esportiva pela UNINTER.
Em seu currículo constam passagens pelo UFSM Futsal (2016 a 2019), Atletismo UFSM (2019), Voleibol UFSM (2019) e União Frederiquense de Futebol (2020).
A mais recente conquista no futsal foi em 2020 quando o profissional, no EC Cometa/Rodeio Futsal, conquistou o acesso para a Liga Gaúcha de Futsal 1.
Ano passado
Gabriel cita que em 2020 já teve a grata satisfação de trabalhar pela Assoeva. “A convite do meu amigo Gustavo Graziola, profissional na área e que estava trabalhando na Assoeva mas que naquela ocasião estava impossibilitado de acompanhar a delegação, acabei viajando com a equipe para o jogo de volta das oitavas de final da Liga Futsal. “Foi contra o Joinville, em Santa Catarina. Uma experiência incrível, com grandes profissionais e que com certeza agregou muito na minha vida profissional”, relata o profissional.
Naquela ocasião a Assoeva foi eliminada da competição nacional diante da derrota por 2 a 1 (5 a 0 foi o placar em Venâncio Aires). “Naquela oportunidade realizei um sonho de ter trabalhado em um jogo de Liga Nacional nessa profissão que me proporciona momentos incríveis, e situações como essas nos dão mais forças a nos aprimorarmos ainda mais dentro da fisioterapia. Agora faço parte desse clube e espero corresponder a altura, com um trabalho de qualidade”, acrescenta o profissional.