Roni Müller

Dependendo da possível liberação dos treinos coletivos para os próximos dias, grupo poderá intensificar as atividades táticas com 40 dias de antecedência da estreia no Estadual da FGFS. Foto: Roni Müller

A Assoeva fechou na sexta-feira, 10, a quarta semana de trabalhos após a retomada no dia 15 de junho. A intempérie no começo da semana fez com que o grupo tivesse pela frente uma carga ainda maior de atividades na academia. O grupo voltou a trabalhar na quadra do Poliesportivo na tarde de quinta-feira, 9. Para a alegria de todos, em meio à intensidade das atividades físicas, os jogadores começaram a ter um maior contato com ela, a bola.

“E como é bom treinar quando se tem o contato com a bola. Ainda não é o ideal mas a nossa expectativa é pelo retorno o mais breve possível. Treinar com todo o grupo presente e realizar coletivos são questões básicas, mas que infelizmente todos nós ainda carecemos. Esperamos que a melhora se confirme e que assim possamos treinar para mais adiante voltar a jogar”, destaca o ala Vini Scola.

O preparador físico da Assoeva, Ricardo Vilasboas, reforça que as duas primeiras semanas serviram como uma readaptação das atividades, entre elas, a rotina de treinar todos os dias. Nas duas seguintes já ouve um aumento do volume e intensidade e, em meio a isso, o contato com bola também foi gradativo. “Nestas ações tentamos aproximar o máximo da realidade do jogo em movimentos e ações técnicas/táticas sem o contato físico”, declara o preparador físico Ricardo Vilasboas.

“É bom que se diga que esse contato com bola ainda é apenas um passe para o companheiro, o tradicional toca aqui, recebe lá e por último o chute a gol. Não se tem nenhuma situação de jogo até pelo fato que estamos respeitando os protocolos de segurança e entre eles está o de evitar o contato físico. Ainda não é permitido para a gente trabalhar questões táticas. Com a liberação dos treinos coletivos para a dupla Gre-Nal, acredito que na próxima semana possamos ter novidade também no futsal”, disse o atleta.

Scola acrescenta que o trabalho com bola, mesmo que ainda de forma considerável, dá um ânimo maior muitas vezes até pelo fato do extra quadra. “Quando vê tem alguém que cobra uma lateral por exemplo para o colega tentar o chute de primeira em gol. Tem quem arrisca dos 10 metros o chute para acertar a trave. Brincadeiras surgem em meio a um intervalo e outro e em circunstâncias assim a bola é essencial. Estamos na torcida para que as coisas mudem para melhor e que assim possamos voltar a vida normal”, reforça.

A Assoeva ainda aguarda a liberação por parte da Federação Gaúcha de Futebol de Salão (FGFS) a tabela de jogos da primeira fase do Estadual. De forma provisória consta que a Assoeva abre a competição dia 22 de agosto, contra o BGF, no Poliesportivo. Primeira rodada oficial está agendada para 5 de setembro.