Virou rotina, sempre que a seleção brasileira entra em quadra, a goleada é certa no Grand Prix Internacional, em Brusque. Depois de bater Uruguai e Costa Rica, o Brasil fez mais uma vítima: a Bélgica. Só que o time europeu, formado por jogadores amadores, deu trabalho, até começou na frente e reagiu no fim, mas os donos da casa controlaram o placar e fecharam a vitória em 8 a 4. A comemoração só não foi completa por causa de uma lesão de Jackson Samurai. No momento que fez o segundo gol do Brasil, o ala se machucou e teve de deixar a quadra de maca, com suspeita de lesão ligamentar (vídeo)

Veja os gols!

– Fizemos um jogo ofensivo, tentamos marcar bem, mas isso não funcionou muito bem, mas fizemos uma boa partida e conseguimos vencer o jogo – disse Léo Santana.

Ricardo Artifon

Falcão zerado

Em busca do seu gol de número 400 pela seleção brasileira, Falcão foi aclamado pela torcida de Brusque. Os catarinenses queriam ver um show do ala, mas ele não conseguiu balançar a rede. Ficou zerado e continuou a seis gols da marca.

– A frustração não foi pela falta do meu gol, foi pelos quatro gols da Bélgica. Não nos preparamos bem, não demos a importância devida ao jogo. Pensamos que eles perderam de muito da República Tcheca e relaxamos. Não foi um bom jogo no geral, oscilamos muito – disse Falcão.

Próximo desafio

O Brasil descansa na rodada da sexta-feira do Grand Prix. No sábado, às 11h (de Brasília), a seleção volta à quadra para encarar a República Tcheca, com transmissão ao vivo do SporTV. É a última partida antes da final do domingo, às 10h. O Grand Prix é a principal competição que o Brasil vai disputar nesta temporada.

Time amador

A Bélgica festejou os quatro gols no Brasil, apesar da derrota. Afinal, o time é formado por jogadores amadores. A única exceção é El Oumari.

O jogo

O primeiro susto

Diante de uma seleção formada por jogadores amadores, o Brasil entrou em quadra desligado. Foi preciso um susto para acorda os comandados de Marquinhos Xavier. Com quatro minutos de jogo, Rahou roubou uma bola de Marcel e ficou cara a cara com o goleiro Willian, não conseguiu fazer o gol, mas ganhou um escanteio. E na cobrança, Salhi fez o que parecia improvável: colocou a Bélgica na liderança do placar: 1 a 0.

Mais um susto e lesão

O Brasil demorou apenas um minuto para empatar a partida. Leandro Lino pedalou pela esquerda e chutou forte para fazer um belo gol em jogada individual. A pressão continuou grande dos brasileiros, mas o goleiro Lahraqui salvava os belgas. Foi quando Jackson Samurai fez o gol da virada após uma cobrança de escanteio. Ele, porém, nem pôde comemorar. No momento do gol, sofreu uma lesão no joelho e foi retirado de maca com suspeita de lesão ligamentar.

Com estilo

Apesar da preocupação com Jackson, os jogadores brasileiros conseguiram se concentrar na partida e cresceram na segunda metade do primeiro tempo. O terceiro gol saiu com estilo. Depois de uma bela triangulação, Pito só escorou com o peito na segunda trave após chute de Daniel. Antes do intervalo, ainda deu tempo de Dieguinho anotar mais um em cobrança de tiro livre: 4 a 1.

Virou passeio

Com a goleada construída, o Brasil deu show no segundo tempo. Não demorou nem um minuto para Dieguinho soltar um balaço e fazer o quinto gol. Os gritos de “Olé” ecoaram no ginásio de Brusque e embalaram a seleção. Gadeia aproveitou uma bola que sobrou na área após escanteio e fez 6 a 1. Ferrão fez bela jogada individual para anotar o sétimo e não tardou para Léo Santana balançar a rede em um contra-ataque: 8 a 1.

Reação belga

Com a vitória na mão, o Brasil relaxou e viu a Bélgica reagir com um golaço. Salhi matou a bola no peito e pegou em cheio de primeira para anotar o seu segundo gol na partida. E pouco depois Chaibai completou uma jogada ensaiada de cobrança de falta para fazer o terceiro. No apagar das luzes, a Bélgica fez o quarto gol para dar números finais à partida: 8 a 4.