Assessoria Campo Mourão

Jogadores do Campo Mourão em atendimento pelo departamento médico estruturado do clube. Foto: Assessoria Campo Mourão

A reestruturação dos diversos processos que compreendem um eficiente planejamento estratégico para obtenção de resultados significativos no esporte, tem sido prioridade no Campo Mourão desde 2016, ano em que o clube voltou a disputar a divisão de acesso do campeonato paranaense, depois do descenso em 2015.

Na oportunidade, a experiência de participar da Chave Prata contribuiu diretamente com assertivas tomadas de decisão da diretoria, que foi reformulada, e passou a desenvolver um estilo de gestão mais profissional e totalmente focada no crescimento da modalidade. Não por acaso, a nova forma de administrar conduziu o clube da segunda divisão do paranaense para a Série Ouro, uma das principais competições do país, e a consequente chegada a Liga Nacional em 2019 e Copa do Brasil em 2021.

Entre tantos aspectos que merecem destaque neste intenso processo de reestruturação, o sucesso do projeto passa necessariamente pela profissionalização da comissão técnica, que conta com infraestrutura de ponta para extrair o máximo do potencial dos atletas e dos profissionais ligados à preparação da equipe.

Para tanto o carneiro tricolor possui um moderno Centro de Fisioterapia, dotado de equipamentos de última geração. Sob o comando do experiente fisioterapeuta Lucas Vargas de Andrade, que chegou ao clube nesta temporada, o trabalho realizado até o momento buscou analisar e direcionar os ajustes necessários para o bom rendimento do atleta durante a preparação para as competições.

“Estamos realizando um trabalho multidisciplinar, em conjunto com o preparador físico Pedro Machado e o treinador de goleiros Carlil Barbosa, além do técnico Wesley “Alemão”. O foco da Fisioterapia é o trabalho de prevenção de lesões e promoção da saúde do atleta, para que esteja totalmente apto a realizar as atividades propostas na preparação e condicionamento físico”, comenta Lucas.

Conforme o fisioterapeuta, quando existe uma situação de sobrecarga atua-se na recuperação muscular. “O termo utilizado no meio esportivo é “recovery”, onde o atleta passa por liberação miofascial, massagem desportiva, ventosaterapia, dry needling em trigger points, bota de pressão pneumática e quando necessário crioterapia por imersão para redução das micro lesões do tecido”, esclarece.

O especialista explica ainda que quando acontece uma lesão inicia-se o tratamento imediato, estipulando um protocolo eficaz visando a uma segura e rápida recuperação do atleta. “Claro que trabalhamos intensamente para que não aconteça, porém, algumas vezes lesões são inevitáveis”, justifica.

Lucas Andrade também lembra que neste momento de pandemia, todo trabalho é voltado para a proteção da saúde de cada atleta, membros da comissão técnica e staffs, respeitando os protocolos da OMS – Organização Mundial da Saúde – e as principais entidades de futebol e futsal nacionais e internacionais. “Organizamos um protocolo adaptado a nossa realidade, que vai desde orientações domiciliares, orientações sobre o deslocamento para as atividades, segurança e distanciamento na chegada ao ginásio, triagem de todos que estarão presentes na atividade, sanitização dos principais pontos e dos calçados, cadeiras com kits de hidratação individuais e distanciamento, bem como o uso da máscara e a adaptação de pontos específicos para higienização constante das mãos”, finaliza.