O início da tarde deste domingo será de festa. Passados os 40 ou 50 minutos de jogo, um dos lados dará a volta olímpica com a taça da LNF 2021 em mãos. Para o Magnus, que precisa vencer no tempo normal e na prorrogação, a sensação é conhecida, pois o time luta pelo tricampeonato. Do outro lado, o Cascavel joga pelo empate para soltar pela primeira vez o grito de “É campeão!”. O segundo jogo da final acontece neste domingo, às 11h, e terá transmissão ao vivo do SporTV, TV Brasil, TV Cultura e LNFTV.

Magnus e Cascavel fizeram um jogão digno de final de LNF. Foto: Guilherme Mansueto

No primeiro encontro da final, semana passada em Sorocaba, o Cascavel saiu em vantagem. Desde o disparo do cronômetro, o time de Cassiano Klein seguiu à risca a proposta de impor o ritmo agressivo, intensidade na marcação e volume de jogo. O placar de 3 a 1 foi construído de maneira sólida com o passar do tempo. Acostumado com decisões, o Magnus foi superado por um adversário reconhecidamente superior na primeira parte do duelo.

“Não jogamos o nosso melhor futsal. Fomos muito abaixo e eles fizeram o jogo que tem que fazer. Temos que ver os nossos erros para vencer no tempo normal e depois na prorrogação,” observa o ala Leandro Lino, um dos destaques da equipe paulista. Principal nome do time paranaense no jogo de ida, o ala Ernani sublinha que o desempenho em São Paulo reproduziu o trabalho realizado ao longo da temporada.

“Viemos sendo consistentes o ano inteiro. Treinamos muito forte e analisamos bem o time deles para neutralizar os pontos fortes porque eles têm um individual e um coletivo muito fortes”, analisa o jogador, autor de dois gols na primeira partida da final.

A Seleção da LNF 2021, de alguma maneira, ilustra a força da campanha de Magnus e Cascavel ao longo da competição. Os paranaenses têm o fixo e capitão Carlão e o pivô Roni entre os melhores, enquanto os paulistas marcam presença com a dupla de alas, Leozinho e Leandro Lino, sob o comando de Ricardinho, novamente eleito o melhor treinador.

O almoço de domingo terá sabor especial para uma das delegações. O Magnus pode ter uma viagem amarga ou animada de volta à Sorocaba. O Cascavel vive a expectativa de deixar o ginásio da Neva e fazer a festa com a torcida que nunca experimentou o gosto de ser campeã da LNF.