Há muitos anos, as pessoas que fazem o futsal desejam que a modalidade se torne olímpica. Mas um dos “embaixadores” informais da causa, Falcão, tem poucas esperanças de que o objetivo se torne realidade. Para o maior nome do esporte, o futsal está muito longe de entrar nas Olimpíadas.

Divulgação

Falcão é o maior nome da história do futsal mundial. Foto: Divulgação

O ex-jogador enxerga uma questão política difícil de ser superada entre a Fifa, que gere o futsal, e o Comitê Olímpico Internacional (COI), que organiza os jogos olímpicos. Na visão de Falcão, o principal impeditivo é de calendário, já que o Mundial do futsal acontece no mesmo ano da Olimpíada. Não há interesse político, segundo ele, de nenhuma das partes de ceder. “Para a Fifa não é interessante mudar a data (do Mundial), para o COI muito menos, então acredito que isso vai ficar em sonho, assim como é com o Beach Soccer (que também é regido pela Fifa)”, lamenta. No próximo ano, haverá Olimpíadas, em Tóquio, e a Copa do Mundo de Futsal, na Lituânia.

E a seleção?

Falcão, que parou de jogar em dezembro do ano passado, avalia positivamente a Seleção Brasileira, que se prepara para a competição, mas ressaltou que não se pode deixar que o extra quadra atrapalhe o desempenho. “A gente continua forte. Cerca de 80% dos jogadores que vêm sendo convocados jogam na Europa, onde tem muita estrutura. E é seleção brasileira. Se os problemas externos não influenciarem internamente como foi em 2016, acredito que a seleção continuará sendo a favorita em todos os torneios que disputar”, opinou.