O Corinthians está no aguardo de Copagril ou Magnus. E é claro que Fernando Ferreti, ex-treinador alvinegro e atualmente no time de Sorocaba, acompanhou o jogo de ontem da concentração, já no Paraná. “Vaga merecida”, afirmou o treinador que disputa sua vigésima Liga Nacional de Futsal. Mas, para encarar o Corinthians em mais uma final neste ano, já que os dois se enfrentam na decisão da Liga Paulista, será preciso vencer o time de Marechal Cândido Rondon em pleno Ney Braga, pois perdeu o jogo de ida por 2×1.

Danilo Camargo

Semifinal – Ida – Magnus 1×2 Copagril. Foto: Danilo Camargo

Pentacampeão e procurando chegar em mais uma final da LNF, Ferreti até se confunde nos números da própria carreira, em uma mostra clara de que o pensamento é sempre na próxima. E por uma vaga na decisão, eles focaram os treinamentos nas finalizações, fundamento apontado como vilão da primeira partida pelo técnico.

Veja o que ele falou em entrevista nesta tarde, ao portal da LNF.

Jogo de ida

“Faltou um pouco mais de competência da nossa equipe, para definir os lances capitais da partida. A gente teve muitas oportunidades, depois a gente perdeu duas faltas diretas, que não pode ser normal em uma decisão. Então nós fizemos um gol de goleiro linha e perdemos outros. Diante de tanta ineficácia, é natural que eles tenham vencido. Isso que eu tentei melhorar nessa semana neste intervalo entre os dois jogos, as nossas finalizações”.

O que mudar?

“O que tem que mudar é este detalhe; estar mais concentrado na hora de decidir. São lances que determinam a sua passagem para a final ou não. Não pode perder os gols que a gente perdeu naquele jogo. Achei determinante no resultado final”.

Sequência de decisões

“Todas as equipe a esta altura da temporada acusam algum desgaste. Faz parte do planejado, é assim mesmo. A sequência é pesada para todos. Nós estamos envolvidos em outras disputas e eles também com o Paranaense. Todo mundo está em condição de jogo para amanhã”.

LNF2016

“Na minha maneira de entender a gente não tem a melhor fórmula (de disputa), que seria todos contra todos, turno e returno, com oito nos playoffs. Mas eu sou obrigado a entender que a dificuldade financeira das equipes e do país, não permite isso. A fórmula que se jogou esse ano, não podendo ser essa que falei, é a que mais se aproxima do ideal”.

Números na Liga

“Agora você me complicou, eu participei de todas elas, menos a do ano 2000, que trabalhava fora do Brasil. Quantas finais eu não lembro. Cheguei em nove finais e ganhei cinco. As que tu ganha tu lembra (risos). Oito ou nove finais”.

Seleção Brasileira

“Eu acho que isso tudo faz parte de um ciclo. A seleção brasileira, como está o futsal de hoje, ela não vai ganhar todos os campeonatos do Mundial. Ela é candidata a todos os títulos, mas ela não vai ganhar todos os Mundiais, tendo em vista a categoria dos outros adversários ,que progrediram muito. A gente já sabia, por exemplo, que a Argentina vinha em franca ascensão. Nada mais normal que eles sejam campeões do Mundo, eu vejo isso com naturalidade. Se a gente voltar a se organizar, vamos ser candidatos ao título novamente, eu não tenho dúvida disso. Isso passa também pela capacidade da nossa Confederação e eu entendo que esta nova diretoria está fazendo um esforço muito grande para que a gente volte a ter condições de disputar o título”.