Thais Magalhães

Último jogo da fase de grupos da Copa do Mundo de Futsal da Lituânia: Brasil x Panamá. Foto: Thais Magalhães

Mais uma vez a Seleção Brasileira de Futsal mostrou persistência para manter os 100% de aproveitamento na Copa do Mundo FIFA. Na manhã deste domingo (19), a Canarinho goleou o Panamá por 5 a 1 e confirmou a primeira colocação do Grupo D.

Autor do segundo gol brazuca, o ala Gadeia elogiou o desempenho da equipe dentro de quadra, mas ressaltou a importância de ser mais eficiente no ataque.

“Jogo muito difícil hoje, não existem mais seleções fracas. Foi uma vitória muito trabalhada. E acho que a gente tem que melhorar a nossa finalização. Estamos criando muito, às vezes até contra o goleiro, no mano a mano, e é só concentrar um pouquinho mais para as oitavas, que isso vai ser importante para gente.”

Agora jogador do ElPozo, da Espanha, Gadeia jogou a última temporada no Kairat, do Cazaquistão. Vivendo um calendário de jogos diferente, o ala tem aproveitado cada minuto dentro de quadra para evoluir e dar a sua contribuição na caminhada rumo ao hexacampeonato mundial.

“Quem joga fora estava há um tempo parado, estávamos treinando, mas não com bola. Então é diferente, tempo de jogo, ritmo de jogo, mas nas partidas o Marquinhos tem dado minutos para gente e nós temos tentado aproveitar da melhor maneira possível para entrar nos trilhos e ajudar o Brasil a chegar ao título, que é o nosso objetivo principal.”

Depois de passar pela primeira fase com 100% de aproveitamento, 18 gols marcados e apenas dois sofridos, o Brasil volta a quadra na próxima quinta-feira (19), mas agora para encarar uma partida eliminatória. O adversário das oitavas só será conhecido ao final da terceira rodada. Mas para o camisa 13, a Canarinho chega pronta para encarar qualquer desafio.

“Preferência a gente não tem. Nós estamos preparados, sabemos da dificuldade que é o Mundial. Precisamos ter os pés no chão, fizemos uma excelente primeira fase. Agora é trabalhar, concentrar, descansar, porque quem vier vai ser um jogo muito difícil”, encerrou.