Provavelmente, enquanto respondia às perguntas dessa entrevista, após um treino de fim de tarde em Joinville, Igor Carioca sentia na pele o frio do sul do Brasil dando as caras no início do inverno. Depois de iniciar a carreira nos clubes cariocas e jogar a temporada passada pela Assoeva, no Rio Grande do Sul, o jovem atleta esquece a diferença nas temperaturas para trilhar o sucesso no futsal, esporte onde se sente realizado.

“Meu sonho de criança era virar um atleta profissional e graças a Deus consegui”, conta Igor, que espera ainda atingir a meta de defender as cores da Seleção Brasileira. Até lá, no entanto, há um longo caminho pela frente a percorrer. Quando olha para trás, o ala de 21 anos de idade relembra um momento aos 17 que foi determinante em uma Taça Brasil. “Ali começava a minha caminhada de verdade no mundo do futsal”, explica.

No currículo, Igor tem conquistas nas categorias de base de equipes cariocas e um campeonato Gaúcho no ano passado, atuando pela Assoeva. Em 2020 foi anunciado como o primeiro reforço da temporada do Joinville. A pandemia, no entanto, tem adiado os planos do jogador. Os jogos pelo campeonato catarinense serão retomados em julho. A LNF ainda não tem data de início.

Quando a bola voltar, ele, seus companheiros e todos os amantes do futsal terão um motivo para comemorar. Está chegando a hora de repetir o gesto da imagem mais bonita que ele conheceu. Para saber qual é, leia o bate papo com Igor Carioca, destaque do JEC.

Juliano Schmidt

Igor Carioca, atleta do Joinville. Foto: Juliano Schmidt

Curiosidades de Igor Carioca

Cidade que nasceu: Sou do Rio de janeiro, moro em um bairro chamado Anchieta.

Lugar mais bonito que conheceu: Visitei o Cristo Redentor, lá no Rio de Janeiro mesmo, sou apaixonado por aquele lugar.

Estilo de música favorita: Gosto muito do pagode e sou fã do Ferrugem.

Comida Favorita: Macarrão com salsicha.

Hobby: Gosto de assistir filme de ação e conversar com os meus amigos lá do Rio de Janeiro, para matar um pouco da saudade.

Melhor jogo da carreira: Foi a minha estreia na Liga Nacional, realizei um sonho. Foi contra o Copagril ano passado, eu estava muito feliz em estar realizando um sonho.

Jogo para esquecer: Pior jogo foi uma semifinal do carioca adulto em 2018. Eu era sub20, mas jogava as duas categorias lá. A gente tinha o jogo na mão e nem os caras acreditavam mais neles, aí teve uma briga lá que um atleta deles acabou sendo expulso e o jogo ficou parado maior tempão, e depois disso quando o jogo voltou, o time deles voltou a acreditar e conseguiram ganhar da gente no tempo normal e prorrogação.

Título mais importante: uma taça Brasil sub17 pelo Fluminense quando apareceram vários convites para jogar aqui no Brasil e na Espanha. Ali começava a minha caminhada de verdade no mundo do futsal.

Ídolo no esporte: Ronaldinho Gaúcho é gênio, cresci o vendo jogar e ficava muito feliz.

Ídolo no futsal: Meu ídolo no futsal é o Dill, pelas histórias que temos juntos no futsal e na vida.

Sonho de Criança: Meu sonho de criança era virar um atleta profissional e graças a Deus consegui.

Sonho atual: Sem dúvida é chegar a seleção profissional e ser campeão do mundo.