Treinador de Portugal acredita em correções para novo jogo contra a República Tcheca. Foto: André Sanano

A Seleção Nacional de Futsal de Portugal volta a entrar em quadra nesta terça-feira para mais um encontro de qualificação para o Campeonato da Europa Países Baixos-2022.

Depois do empate (3-3) na partida de sábado diante da República Tcheca, as duas seleções voltam a encontrar-se novamente na Atlas Arena, em Lodz, na Polónia, com o conjunto luso tentando procurar mais uma vitória.

Antes do confronto na Atltas Arena, o Selecionador Nacional de Futsal, Jorge Braz, explicou ao fpf.pt que os trabalhos nestes dois dias após o jogo incidiram essencialmente na recuperação e avaliação.

“O nosso trabalho foi essencialmente recuperar do jogo e avaliar. Depois foi focar em coisas muito simples do jogo – fazer coisas simples e bem feitas, como tantas vezes digo e afinar esse lado estratégico do jogo. Apesar de termos estado bem em algumas situações no primeiro jogo, podemos melhorar e criar novas oportunidades. Passa essencialmente por nos focarmos em coisas muito simples do jogo para que a qualidade da nossa Seleção – individual e coletiva – apareça com a naturalidade que é costume. ”

O técnico referiu que não foi devido a aspetos físicos que a equipe não esteve ao nível que tem habituado e esclareceu o porquê de a equipa não ter estado tão bem em alguns momentos.

“A utilização de todos os jogadores, a distribuição equilibrada dos minutos de jogo entre todos, o tentar conjugar qualidades e características diferenciadas de todos eles para explorarmos mais desta ou daquela forma. Do lado estratégico de preparação do jogo, não foi por aí pela questão física. Foram coisas muito simples – os duelos, o jogo aéreo, o descaracterizar do jogo que a República Tcheca fez tantas vezes e não nos adaptarmos a isso. Temos de saber conviver com o que o jogo pede e, em alguns momentos, o jogo pediu coisas a que nós não estamos tão habituados. Mas temos de ter a consciência de como temos de reagir a isso. Temos de focar a atenção nessas questões e ajustar estrategicamente a uma ou  outra situação. Fisicamente, a disponibilidade, o empenho e a dedicação de toda esta gente tem sido exemplar. Foi uma semana de preparação muito boa. Depois, na competição, no que o jogo nos pediu em determinados momentos não estivemos tão bem. É só nisso que temos de nos focar”.

A República Tcheca segue na frente do Grupo 8 com sete pontos, mais dois que a formação portuguesa e um empate continua mantém os tchecos na liderança. Jorge Braz prefere não olhar para a tabela classificativa e refere que essas contas serão feitas no final.

“Qualquer oportunidade para a República Tcheca é boa. Para nós é muito claro – cada jogo é para vencer. Foi a segunda vez que falhamos esse objetivo claro. Todos os jogos são para vencer. Não vencemos o primeiro, mas não nos desviamos do que tem sido o hábito. Este segundo jogo é para vencer. As contas fazem-se no fim. Temos de vencer o jogo para depois estarmos em primeiro do grupo. Só vamos estar em primeiro se melhorarmos algumas coisas simples, se estrategicamente afinarmos algumas questões, se pensarmos o jogo e nos adaptarmos ao que o jogo nos vai pedir para o vencer. O jogo é, claramente, para vencer.”

Jorge Braz acredita em vitória de seus comandados. Foto: André Sanano