Após duas negociações que não deram casamento, Marreco e João Carlos Barbosa, o “Banana”, selaram a união. O técnico foi pretendido pelo Marreco em 2018 e 2019, mas nas duas ocasiões as circunstâncias não lhe permitiram assumir o cargo. Desta vez, com a saída de Fabinho Gomes do time beltronense três dias após a demissão de Banana, do Foz Cataratas, o negócio foi concretizado.

“Sou competitivo. Gosto de intensidade e não gosto de atletas acomodados. Quero competitividade e intensidade”, avisa o novo técnico verde-preto.

Ele dirigiu a equipe pela primeira ontem, 1º, contra o São José (SP), fora de casa, pela LNF. A primeira conversa com ele ocorreu na tarde de quinta-feira e logo depois comandou o primeiro treino. João Carlos volta do interior de São Paulo junto com a delegação e chega a Beltrão hoje. Ele terá uma missão complicada. Assumiu o clube na pior sequência da história, com oito jogos sem vitória, além de estar fora da LNF e à beira da zona de rebaixamento da Série Ouro. “Não dá pra mudar muita coisa no primeiro jogo, nem no segundo. O momento é difícil, mas podemos trabalhar jogo a jogo e reagir. A equipe é boa.”

Questionado se pretende mexer no elenco – dispensar ou contratar – o técnico ressalta que, para tomar alguma decisão, precisará conhecer melhor os atletas. “O mercado não está favorável e não adianta dispensar ou contratar só pelo ato.” Ele pede o apoio da torcida e se apoia na tradição do Marreco. “Sempre que joguei contra o Marreco o jogo foi difícil. O torcedor tem direito de nos criticar, mas queremos resgatar essa identificação dele com o clube. Eu não vim para Beltrão porque precisava trabalhar.”

Neto Cajaíba

João Carlos Barbosa, o Banana, no primeiro treino comandado no Marreco, quinta-feira, 30, em São José dos Campos (SP). Foto: Neto Cajaíba