Se fosse futebol de campo, muitos comentaristas diriam que a Intelli vive má fase na competição. Para o técnico Cidão, não é o caso na Liga Nacional de Futsal. Sem vencer há quatro jogos, a equipe grená, até então invicta no nacional, caiu da primeira para a sétima colocação.

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Luan Amaral

– Essa oscilação é normal. O início do Carlos Barbosa e do Sorocaba também foi assim, com resultados adversos. Nós temos que trabalhar e buscar novamente o caminho das vitórias. Não podemos apavorar. Até porque, se somássemos os pontos que perdemos contra Concórdia e Umuarama, estaríamos brigando lá em cima – comentou o técnico Cidão, que considera as derrotas para Carlos Barbosa e Corinthians “dentro da normalidade”, e o empate contra Concórdia e derrota para Umuarama como negativos.

Além de enfrentar grandes equipes, Cidão tem lamentado repetidas vezes o fato de não atuar em seus domínios, já que o Maurício Leite de Moraes passa por reforma. Por mais que o ginásio João Mambrini tenha aberto as portas para a Intelli, contra o Corinthians, por exemplo, a maioria na arquibancada era alvinegra.

– Isso faz muita diferença. Não apenas nos jogos, mas nos treinamentos. Estamos viajando para Batatais e conseguimos treinar apenas em um período. Se contra o Corinthians e Carlos Barbosa fossem em nossa cidade, seria outra coisa. Em alguns momentos contra o Corinthians parecia que estávamos no Parque São Jorge – comentou Cidão, que terá dois jogos considerados complicados pela frente.

No dia 12, a Intelli encara a equipe do Magnus, de Falcão e companhia em Itapetininga. Dois dias depois, em São Sebastião do Paraíso, os orlandinos recebem o Assoeva.

– Serão muito difíceis. São equipes que brigam conosco. Apesar disso, com todo respeito aos adversários, estou mais preocupado em recuperar minha equipe, meus atletas que estão cansados e lesionados, e Augusto e Lukaian em processo de readaptação – finalizou.

Notícia: Cleber Akamine