Competição que vale vaga na Libertadores deste ano

Com menos de um mês para a Supercopa de Futsal, torneio que coloca de frente o campeão da Taça Brasil 2015 (Jaraguá) e da LNF 2015 (ACBF), conversamos com as lideranças das duas organizadoras do novo certame: Valdicir Kortmann, pela Liga Nacional de Futsal, e Marcos Madeira, pela Confederação Brasileira de Futsal.

Em reunião do Comitê Executivo da COMENBOL, decidiu-se que, em 2016, seria reduzida uma vaga do Brasil na Libertadores. “Para o próximo ano teremos duas competições”, explica o presidente da Confederação, “a Copa Sulamericana e a Taça Libertadores, para padronizar, como é feito no futebol”.

Valdicir Kortmann admite que, de início, sentiu-se preocupado com o fato de haver apenas uma vaga, afinal, se “temos duas competições de alto nível no calendário, como julgar qual o título ou campeão tem maior importância para ter direito a esta vaga”? Então, “aconteceram os primeiros contatos” para a “realização de um jogo entre os dois campeões”, conta o presidente da LNF.

Para o futuro da competição, segundo Madeira, para afirmar o próximo passo, a CBFS precisa consultar “os presidentes das federações em Assembleia”. Já Kortmann espera que não existam dificuldades em continuar com a parceria, ele recorda que, “no próximo ano, também teremos a Sulamericana de clubes, o que pode gerar mais um atrativo para a competição”. “Desta forma, se a CBFS concordar, podemos ceder a vaga da Libertadores para o Campeão da Supercopa, e a vaga da Sulamericana para o vice”, sugere o presidente da LNF.

Por fim, ambos os presidentes exaltaram a gestão conjunta da competição. Para Marcos Madeira, que assumiu em 31 de março de 2015 o mandato de quatro anos à frente da CBFS, se “o futsal cresce, todos (LNF e CBFS) crescem”. “Já demos algumas provas neste começo de gestão que vamos caminhar junto sempre que possível”, finaliza. Para Valdicir Kortmann, “sem a parceria e entendimento da CBFS não teríamos como realizar a competição, pois é da competência deles indicar a equipe da Libertadores, mas a sinergia entre as duas entidades foi fundamental para planejar o evento”. Ele ainda diz que não há dúvidas do desejo da LNF: “fazer com que a Supercopa seja mais uma grande competição e que faça parte do calendário do futsal brasileiro”.

Assessoria LNF