Thaís Magalhães

Rodrigo fez o seu gol na vitória por 4 a 2 sobre o Cazaquistão. Foto: Thaís Magalhães

Os últimos quatro dias foram de bastante reflexão para o capitão Rodrigo. Depois de anunciar, após a derrota para a Argentina na semifinal, que este era o seu último Mundial, o defensor voltou atrás na decisão. Neste domingo, após a vitória por 4 a 2 sobre o Cazaquistão na disputa do terceiro lugar, Rodrigo disse que repensou sobre o assunto e que vai se esforçar para estar na próxima Copa do Mundo em 2024.

– Pensei muito nesses quatro dias. Eu vou batalhar muito. Vou me dedicar mais ao futsal, então vou lutar para estar em mais um Mundial. Vou procurar médico, vou procurar nutricionista, vou procurar quem for e vou subir o sarrafo, meu e da minha vida. Quero chegar com condição. Não quero chegar por chegar. Vou trabalhar para ter mais uma chance. Jogar Copa do Mundo é muito gostoso, a melhor sensação do mundo, então quero muito estar aqui de novo – disse o jogador.

Aos 37 anos, Rodrigo reconheceu que a derrota para a Argentina na semifinal frustrou os planos da seleção brasileira no Mundial da Lituânia. Contudo, o fixo ressaltou que terminar entre os quatro melhores da competição foi uma participação satisfatória.

– A gente sofreu com a derrota, a gente esperava chegar na decisão, mas o mais importante é que a gente tinha que fazer sete jogos na Copa do Mundo, era esse o nosso pensamento. A gente chegou entre os quatro de novo, é o começo de um novo projeto e tem tudo para dar muito certo com a CBF por trás de tudo isso – concluiu.

Thaís Magalhães

Brasil fica em terceiro lugar na Copa do Mundo FIFA ao bater o Cazaquistão por 4 x 2. Marquinhos Xavier. Foto: Thaís Magalhães

Marquinhos Xavier valoriza 3° lugar

O técnico brasileiro Marquinhos Xavier também fez questão de valorizar o terceiro lugar. O treinador frisou que foi difícil trabalhar o emocional da equipe da frustrante derrota semifinal até a vitória sobre o Cazaquistão neste domingo na cidade de Kaunas.

– Nós experimentamos várias sensações neste Mundial. Ganhando, sofrer pressão, ter que reverter situações… Hoje foi um jogo difícil emocionalmente. Era o desafio de sair de uma disputa de semifinal e ter que fazer o terceiro lugar. Não é fácil, nem para o Cazaquistão foi – destacou.

Marquinhos ainda enfatizou que despedir-se da Copa do Mundo da Lituânia com o terceiro lugar motiva a seleção a buscar o título em 2024, quando as perspectivas de preparação e estrutura são bem melhores.

– Colocar o Brasil nesta colocação é importante para marcar o propósito dessa Seleção aqui. Iniciamos um novo trabalho a partir daqui. As coisas vão caminhar, espero que o futsal brasileiro cresça e ganhe espaço. Esse é o esporte que aprendemos a amar e é a nossa profissão – finalizou.