André Sanano

Portugal é a seleção a ser batida na Euro 2022. Foto: André Sanano

A Seleção Nacional de futsal já se encontra em solo neerlandês, onde vai disputar o Campeonato da Europa Países Baixos 2022, que arranca a 19 de janeiro. Clique aqui para saber mais. Na chegada a Amsterdã, Zicky explicou como sente o grupo.

“O grupo está desejoso para ver o que aí vem. Sinto que o grupo está muito focado e comprometido com o papel que tem de desempenhar neste Europeu. E, sobretudo um grupo unido.”

A ausência de Cardinal e os casos de Covid de Edu, que também vai falhar o Europeu, e André Coelho, que se juntará mais tarde à equipa, deixaram o grupo triste, mas servirá de maior motivação para todo o grupo, defende o pivô.

“Claramente que nós nos sentimos tristes pelos nossos colegas. Queríamos que eles estivessem aqui ao nosso lado, mas sinto que, tanto eles como nós, estamos todos a pensar no mesmo. Certamente, que não queriam que a sua saída nos abalasse, por isso nós estamos motivados, também por eles. Acho que em vez de ser o fator de tristeza, vai servir como um fator de motivação extra.”

A Equipe das Quinas já conhecia o hotel onde vai ficar instalado e o pavilhão onde vai cumprir, no domingo, o primeiro treino, devido aos jogos que efetuou nos Países Baixos no passado mês de novembro. O mais jovem jogador do grupo de 14 jogadores convocados por Jorge Braz considera que esses jogos e a vinda ao país anfitrião da competição foi muito positiva.

“O estágio que tivemos aqui foi a pensar nisso. Chegamos com algumas luzes. Já estivemos neste hotel e acho que foi bom para nos habituarmos ao país e para nos sentirmos mais cômodos.” A três dias da competição, ansiedade já se começa a sentir, reconhece o jogador que soma 24 internacionalizações.

“Já há um bocado de frio na barriga, mas acho que faz parte. Esta é uma competição em que nunca participei. Certamente vai ser mais especial. Já estive a ouvir alguns conselhos positivos. Estou a pensar neles e a absorvê-los da melhor maneira.”

O jogador espera um Europeu muito competitivo e muitas dificuldades.

“Acho que, atualmente, já não há tanta discrepância e tanta diferença entre as seleções. Mesmo as seleções menos trabalhadas já têm muitas bases e entendem muito o que é o futsal. Acabam por tornar difíceis todos os jogos. Eu acho que é disse que gostamos – sem olhar para o adversário, temos é de ter os nossos objetivos em mente e pô-los em prática em qualquer jogo, contra quem quer que seja.”