Aproveitando a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, o plantel adulto da Assoeva/Unisc/ALM, representado pelo técnico Fernando Malafaia, o capitão Boni, o ala Valdin e a psicóloga Susan Artus Dettenborn, esteve na quarta-feira, 23, pela manhã, doando tênis e bolas para os alunos da Apae. O quarteto foi recepcionado pelo presidente da entidade, José Antônio Marmitt.

Roni Muller

Com as caixas do material doado em mãos, o ‘quarteto da Assoeva’ teve uma grata surpresa quando chegou nas dependências do ginásio. Foram calorosamente recepcionados com aquele ‘bom dia’ pelos professores e alunos que os aguardavam de uma forma muito alegre. No rosto de cada aluno os olhos brilhavam. Uns até estavam envergonhados, outros nem tanto, pois o que mais queriam é dar aquele aperto de mão nos ícones do futsal. Malafaia, por exemplo, passou aluno por aluno estendendo a mão. Boni e Valdin não ficaram para trás. ‘Espantados’, alguns dos alunos foram se soltando com a forma carinhosa que os atletas buscavam a aproximidade com todos.

Após o ato cívico que teve até Hino Nacional, a professora Viviane Spech contou de onde surgiu a ação. “Partindo da vontade dos alunos das turmas de EJA I AVDS e com o apoio das profes Márcia e Glaucia, foi criado um projeto de futsal que conta inclusive com a ajuda de um professor voluntário. O projeto foi iniciado em março desse ano e com o passar do tempo percebemos que os alunos estavam cada vez mais envolvidos”. Começaram a vir as dificuldades que era a falta de acessórios básicos como tênis e bolas para que o projeto continuasse”, disse.

Foi então que Viviane resolveu ir mais além. “Conversei com o massagista Lei, da Assoeva, que com todos nós ‘abraçou’ a causa. Foi dele que a ação partiu dentro do grupo da Assoeva. Tenho a certeza que todos mostraram o devido interesse pela doação. Foi lançada a campanha e hoje o resultado final está aqui”, relatou a professora apontando para o material doado.
Em nome da Assoeva, Malafaia disse que todos se sensibilizaram diante da campanha. “Fizemos o que estava ao nosso alcance. O melhor de tudo é ver a alegria dessa criançada. Que possam agora aproveitar o material e fazer uma parte daquilo que gostam que é jogar o futsal”.