Relacionado pela primeira entre os profissionais do Corinthians após a contusão de Danilo Avelar, o jovem lateral-esquerdo Lucas Piton pode ter a chance de estrear contra o Bahia. Ele deverá começar na reserva de Carlos Augusto no jogo válido pela 1ª rodada do Campeonato Brasileiro na Arena Fonte Nova, em Salvador, neste domingo, às 16h (de Brasília).

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Lucas Piton durante treino do Corinthians após trote. Foto: Divulgação

Há cerca de um ano, o garoto foi convocado para a seleção brasileira, mas de outra modalidade: o futsal. Visto como um grande talento nas quadras, ele ficou na pré-lista da categoria sub-20 dos Jogos Olímpicos da Juventude, mas acabou cortado antes da competição.

“É um caso bastante interessante o do Lucas. Ele é um jogador que, desde a minha chegada, mesmo sem jogar futsal há mais de um ano, ele continuava sendo convocado para a Seleção Brasileira de futsal, só para ter noção do tamanho do talento dele”, disse Eduardo Barroca, treinador do sub-20 de campo do Corinthians, à época.

Piton começou no futsal atuando como ala e se destacou como “Tênis de Ouro” de melhor jogador do Campeonato Paulista sub-14 pelo São João, de Jundiaí.

Ao mesmo tempo, ele jogava no começo como meia pelo Paulista de Jundiaí. Depois, mudou para lateral-esquerdo e passou a se destacar mais, tanto é que jogou no Campeonato Paulista sub-15 do mesmo ano: foi relacionado para 12 jogos, cinco como titular e saindo do banco outras cinco vezes.

Em 2017, ele foi garimpado pelo Corinthians para jogar futsal, mas em pouco tempo passou a conciliar com os gramados antes de abandonar de vez as quadras.

“É um jogador que fez a transição para o campo um pouco depois, mas é extremamente talentoso, inteligente, com capacidade de jogar pressionado acima da média”, prosseguiu Barroca.

Desde que chegou ao Timão, ele fez 41 partidas e anotou um gol. Suas principais características são a habilidade para driblar e o forte apoio no ataque. Neste ano, Piton fez parte da equipe de Parque São Jorge que disputou a Copa São Paulo de futebol júnior.

“A gente espera que o futebol de campo tenha ganhado um craque, pela capacidade dele. Eu, particularmente, acredito muito no futebol dele”, concluiu Eduardo Barroca.

Com apenas 18 anos, ele foi chamado por Fábio Carille para completar o elenco dos profissionais e sofreu o tradicional trote, tendo seu cabelo raspado pelos colegas mais experientes.