O Marreco Futsal estreia neste domingo, às 19h, na Liga Nacional, contra o Joaçaba. O jogo abre uma sequência de nove partidas — de três competições diferentes: LNF, Série Ouro do Paranaense e Copa do Brasil — que o time terá pela frente em abril. Serão seis jogos fora e apenas três no Ginásio Arrudão.

O técnico Paulinho Gambier afirma que a equipe está preparada para a maratona. “Nós estamos nos preparando desde que começou o ano, teve a Supercopa. Tem várias competições e não tem ‘trocar a chave’, tem que preparar a equipe pra todas as competições, tanto física quanto técnica e taticamente”, disse.

José Delmo Menezes Jr

Marreco vence o Pato pela Supercopa. Foto: José Delmo Menezes Jr.

Além dos jogos, o Marreco também vai enfrentar longas viagens, como para Jaraguá (SC), dia 20 (LNF), e Venâncio Aires (RS), dia 22 (Copa do Brasil). “Vai ter pouco tempo de treino agora, temos que somar os treinos técnicos, físicos e táticos pra poder fazer uma boa preparação. É uma batalha, o calendário é longo, tem que ter um grupo bom. A diretoria fez esse acerto de investir no sub-20, pra dar esse apoio, quando o jogador precisar descansar ou tiver lesão, inclusive porque a parte mais importante é o treinamento, sem treinamento não tem equipe”, ressalta Paulinho.

Após a estreia na LNF, a equipe recebe o Matelândia terça, 9, pela Série Ouro; dia 13 joga no Arrudão contra a Copagril, pela LNF; dia 16, vai a Cascavel (Ouro); dia 18, encara o Foz Cararatas (Ouro); dia 20, o Jaraguá, pela Liga; dia 22, a Assoeva, pela Copa do Brasil; dia 27, o Marreco enfrenta o Ampere (Ouro) e encerra a sequência com o Clássico das Penas, em Pato Branco, dia 30, também pelo Paranaense.

Suprindo ausências

O único desfalque do Marreco é o ala/pivô Pedro Rei, que sempre se destacou na equipe. Ele está tratando uma lesão no tornozelo. Paulinho reconhece a importância do atleta, mas ressalta a qualidade do grupo.

“O Pedro Rei faz o time andar, tem uma técnica muito apurada. Temos que introduzir os outros e é muito difícil ter um pra substituir ele, até pelo tempo que ele tem trabalhando comigo. Mas tem jogadores que vão suprir, temos que estar preparados pra isso. O Felipe tem uma característica parecida com o Pedro, de movimentação, o Juninho tem bom passe, é finalizador. A gente vai tentar, nesse momento, dar entrosamento”.

O treinador comenta que o time está em 70% do que pode render. “Nós tivemos dois momentos da preparação, um foi a Supercopa, que tinha um time mais do ano passado, poucos jogadores novos trabalharam na Supercopa, o Max, o Douglas e o Zequinha. Eles vieram de equipes que tinham o jogo parecido com o nosso. Agora, nós temos que botar os outros pra jogar, é outro momento. Alguns já estão se destacando, espero ao longo do ano melhorar cada vez mais”, completa Paulinho Gambier.