Portugal volta à quadra nesta terça-feira. Foto: André Sanano
A Seleção Nacional de futsal de Portugal regressou este domingo ao trabalho na Atlas Arena, em Lodz (Polónia), com o pensamento no reencontro com a República Tcheca, agendado para terça-feira (9 de março), pelas 14h00 (15h00 locais). Esta partida, à semelhança do que aconteceu na partida de sábado, será disputada em terreno neutro devido aos condicionamentos de viagens impostas no âmbito da pandemia Covid-19. O jogo poderá ser acompanhada ao vivo no Canal 11.
A Equipa das Quinas empatou (3-3) o encontro de sábado, numa partida em que esteve em desvantagem por duas vezes (Miguel Ângelo e Pany empataram, 1-1 e 2-2 respetivamente) e em vantagem por uma vez, quando Fábio Cecílio fez o 3-2. Este foi o segundo empate do conjunto luso, que empatou também na jornada inaugural – 2-2 na recepção à Polónia.
Para o reencontro com os tchecos, o objetivo continua a ser o de sempre – vencer. Em declarações ao fpf.pt, Afonso considera que Portugal falhou nas coisas simples
“Eu penso que falhámos algumas coisas simples – algumas no processo defensivo, outras no processo ofensivo. Falhámos um bocadinho como equipa, no coletivo, mas não na entreajuda, na raça e naquilo que nós no propusemos a lutar por Portugal. Falhámos sim em coisas simples do jogo, que corrigimos já – já vimos e certamente vamos melhorar de forma a vencermos e a levarmos os três pontos para Portugal. Com certeza que melhorando esses pontos – tanto no ataque, como na defesa e algumas coisas tanto a nível individual como coletivo -, vamos conseguir o nosso objetivo.”
“Tudo aquilo que aconteceu no jogo, foi tudo aquilo que nós estávamos à espera. Vimos e preparámos. Mas, como eu disse, as coisas às vezes não correm como nós queríamos, não correm da melhor maneira… Agora temos que dar a volta por cima – melhorar aquilo que não foi tão bom para o objetivo ser alcançado.”
No final da partida de sábado, Miguel Ângelo considerou que falta, por vezes, a Portugal jogar “mais feio”. Afonso concorda.
“Concordo com o Miguel, mas acrescento que temos de ser mais competitivos em todos os minutos do jogo, no sentido em que não é necessário estarmos a ganhar para podermos colocar uma bola fora com naturalidade. Esse ‘jogar feio’, acaba muitas vezes por se traduzir em não sofrer golos e em não dar contra-ataques, principalmente contra estas seleções que podem ter, à partida, menos valias que nós. Os contra-ataques, as bolas perdidas e o jogo incerto são coisas que os podem fazer entrar no jogo.” O jogador de 23 anos não tem dúvidas que o conjunto luso tem condições para melhorar e ganhar o próximo jogo.
“Tenho a certeza absoluta que se fizemos as coisas que já vimos, que temos demonstrado em treinos e que demonstrámos no segundo jogo com a Polónia, temos mais do que condições para levar de vencida a República Checa e passar este grupo em primeiro lugar.”
Portugal empatou com os tchecos. Foto: André Sanano