Na Assoeva/Unisc/ALM agora está preenchida a lacuna da preparação física. Após a saída de Felipe Conde que se transferiu para o futsal da República Checa, a direção do clube trouxe outro carioca. Márcio Ferreira, conhecido como Batuta, chegou na terça-feira, 9, à Capital do Chimarrão. Ontem pela manhã o profissional já arregassou as mangas e orientou os trabalhos na academia. Na parte da tarde as atividades foram no Poliesportivo.

Roni Müller

Márcio Ferreira é mais conhecido como ‘Márcio Batuta’

Com a saída de Conde, a direção da Assoeva pretendia inicialmente oportunizar os trabalhos ao menos até o final do ano para o auxiliar Rodrigo Oliveira. Mediante a questões particulares, Rodrigo conversou com a direção e colocou toda a sua situação atual aos dirigentes.

“Assim não tivemos escolha. Em tratativas com o técnico Fernando Malafaia entramos em consenso na busca por algum profissional da área. Chegamos ao nome do Márcio Ferreira. Foi não apenas uma indicação do Malafaia. Tivemos ótimas referências do trabalho desenvolvido pelo Márcio por outros técnicos renomados como Paulo Mussalém e Fernando Ferreti”, disse na tarde de ontem o Diretor de Futsal da Assoeva, Irineu Henn. O dirigente esteve no Poliesportivo e antes dos trabalhos, deu as boas vindas ao novo profissional. Depois reuniu o grupo de atletas no centro da quadra para uma rápida conversa.

Cheio de vontade

Márcio Ferreira é mais conhecido como ‘Márcio Batuta’. A base do profissional se concentra no Rio de Janeiro. Já trabalhou em clubes como o Tio Sam (Niterói-RJ), Vasco da Gama, Fluminense e Teresópolis. “Trabalhei no Fluminense Imperial com o técnico Paulo Mussalém”, disse o contratado.

“O futsal no Rio de Janeiro ‘declinou’ nesse último um ano e meio. Assim passei a trabalhar no Futebol 7 dentro do Fluminense e por último no Vasco da Gama. O Fernando Malafaia inclusive foi meu professor na Pós-Graduação”, lembrou Ferreira.

Ele contou que o convite para trabalhar na Assoeva partiu do próprio técnico. “Foi ele que me ligou perguntando se tinha interesse em vir trabalhar aqui no sul. Não pensei duas vezes. A Assoeva, clube conhecido no cenário do futsal e tendo o Malafaia ao meu lado, penso que pra mim era uma oportunidade e que não poderia passar em branco. Nem pensei o lado financeiro. Pesou mesmo foi essa oportunidade em poder desenvolver o meu trabalho aqui”, enfatizou.

Quanto ao conhecimento do atual grupo, Márcio afirmou que buscou informações com Felipe Conde com quem chegou a trabalhar no Teresópolis. “Ele me deu ótimas referências de todos. Sei que tem dois atletas (Pedro Rei e Ygor) que estão voltando de lesão. Com os demais o trabalho será apenas de continuidade da preparação até pelo fato dessa sequência considerável de jogos pelo Estadual e Liga Futsal”, mencionou.

O que esperar do Márcio Batuta? Diante dessa pergunta, ele foi firme na resposta: “Muito trabalho, comprometimento com o que está se fazendo, empenho e vontade de querer vencer sempre. Sou uma pessoa que procuro respeitar a todos (instituição, direção, colegas de trabalho, torcedor). Assim como os atletas estão aqui pra vencer, tenho meus desafios também. Entre eles está o de ser vencedor por onde passo. Na Assoeva não será diferente”, completou.