Nesta quinta-feira (01), o Corinthians completa 106 anos de vida. E nesta trajetória centenária, vários símbolos marcaram época no manto alvinegro. Foram oito símbolos eternizados em diversos momentos que construíram a história do Time do Povo.

Em 1913, o Corinthians estreou em jogos oficiais, contra o Minas Gerais-SP. Para isso, o Timão bordou pela primeira vez em seu manto o lendário CP, que possuía dois significados: Clube do Povo ou Corinthians Paulista.

Para a sua segunda participação na Liga Paulista, em 1914, o Corinthians criou um novo distintivo. O C agora trazia uma ferradura em homenagem ao Campo do Lenheiro e as mulas que puxavam os bondes da cidade. Esse símbolo entrava para a história com a conquista invicta da Liga Paulista de Football.

Depois de ser proibido de participar de competições oficiais em 1915, o Time do Povo teve a colaboração do litógrafo Hermógenes Barbuy para criar um novo distintivo, entrelaçando o S.C.P. Assim criou-se o símbolo de outra inesquecível campanha: o segundo título paulista invicto.

Ainda nesta época de 1916, Hermógenes Barbuy criou um segundo distintivo, que também foi usado na campanha do título paulista daquele ano.

Para celebrar a conquista do Paulista de 1916 e o início da construção do estádio da Ponte Grande, em 1917, o litógrafo Hermógenes Barbuy criou um novo entrelaçamento com as letras do Corinthians e pela primeira vez o símbolo teve a forma circular.

Em 1919, pintado pela primeira vez na fachada do pavilhão da Ponte Grande, o símbolo alvinegro surgia com a ideia da bandeira paulista em um círculo negro e uma mensagem subliminar. “A bandeira do estado agora é do Povo, a bandeira do estado é do Corinthians”.

Com o tricampeonato paulista e as inúmeras conquistas no remo, o Corinthians era conhecido como o campeão na terra e no mar. Para celebrar estas conquistas, em 1940, o ex-jogador do Timão e famoso artista, Francisco Rebolo, redesenhou o distintivo do remo e o então presidente em exercício, Alfredo Inácio Trindade, oficializou como símbolo máximo do clube.

Pensando na modernização do distintivo, em 1980, o artista Orfeu Maia criou uma nova versão de nosso brasão, substituindo a boia por uma corda e criando um designer gráfico fantástico, que o torna o símbolo mais bonito do mundo.