O período de distanciamento social criou nova rotina para muita gente. Para quem está acostumado a competir em alto nível, a tranquilidade do ambiente de casa e os treinos em menor intensidade do que o normal desperta novas comportamentos e hábitos difíceis de se repetir em momentos ao longo da temporada do futsal. Pelo menos esse é o caso de Nenê, ala da Intelli Tempersul.

“Em tempo de quarentena tenho jogado bastante vídeo game, jogo baralho com minha noiva. Sempre ganho e ela fica nervosa e sai jogando as cartas por toda casa (risos) e também tenho cozinhado bastante. Quem diria…”, diverte-se.

Mais perto da cozinha nessa fase, o paulistano da região de São Miguel Paulista, reconhece que o dom nesse quesito ainda é da mãe. E que do pai vem o gosto por um outro tipo de comida, mais ligada a outra tradição.

“Arroz, feijão e carne moída com batata da minha mãe é o melhor de todos com certeza (risos) e também gosto de restaurante italiano, que é a origem da família do meu pai. Quando vou, gosto de comer tortelli, minha massa preferida”, conta Nenê.

Nenê sempre sonhou em ser jogador de futebol ou de futsal e teve em Ronaldo e Falcão suas grandes inspirações no Brasil. O futsal passou a ser a preferência em função da dificuldade em achar espaço no futebol de campo. Foi atuando nas quadras que o jogador conheceu o lugar mais bonito da vida. “Kuwait. O país é muito bonito, a cidade que eu fiquei chama Salmiya. É muito top, tem muitos prédios, casas e os palácios chamam atenção”, recorda.

Sem prazo para voltar a disputar uma partida, por hora ficam as lembranças de momentos marcantes da carreira.

Juliam Nazaré

Nenê atuando pela Intelli Tempersul. Foto: Juliam Nazaré

Curiosidades de Nenê

Cidade que nasceu: São Paulo, em São Miguel Paulista, Zona Leste de SP.

Música: Samba e Pagode, o difícil é achar um cantor específico e um grupo, mais vamos lá, Marquinhos Sensação e Grupo Fundo de Quintal.

Jogo marcante: Acho que o jogo de ida, válido pelas oitavas de finais da LNF 2016, contra o Marreco, foi um dos melhores que joguei. Fiz 3 gols pelo Atlântico, mas infelizmente saímos com a derrota. Porém, na volta em Erechim conseguimos a classificação para as quartas de finais. Coloco esse jogo também por ter sido minha primeira liga nacional, isso ficou marcado com certeza.

Jogo para esquecer: Aconteceu ano passado, jogando contra a Intelli, acabei machucando meu ombro e nos exames saiu que eu teria que fazer a cirurgia de qualquer jeito.

Título: Campeonato Gaúcho de 2016 diante do Carlos Barbosa dentro da casa deles, e por ter sido no dia do meu aniversário. Isso também ficou marcado.

Sonho atual: Meu sonho é sempre manter minha família bem: minha mãe, irmãs e minha noiva.